tag:blogger.com,1999:blog-20439511938681018012024-02-19T06:14:12.466+00:00OrganumAventuras musicais...Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.comBlogger49125tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-78967972023755607902016-06-26T14:08:00.000+00:002016-06-26T14:19:43.787+00:009ª Sinfonia na Sé Velha de Coimbra<br />
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Sinfonia nº 9 em ré menor (op. 125)<br />
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<img src="https://z-m-scontent-mad1-1.xx.fbcdn.net/v/t1.0-0/s480x480/13423847_1061916320566426_4541050518952319923_n.jpg?_nc_ad=z-m&oh=61cd0ae55e2d46673e2afdd0070817e1&oe=57FAA596" /><br />
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Esta é uma obra que dispensa apresentações.<br />
Concluída por Beethoven em Fevereiro de 1824 e estreada em Viena a 7 de Maio do mesmo ano sob a direcção do compositor.<br />
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Quatro andamentos:<br />
2. Molto vivace<br />
3. Adagio molto e cantabile<br />
4. Finale: presto<br />
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Uma excelente oportunidade para quem estiver por perto no dia 3 de Julho!<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/3KZfHUBUPpE" width="560"></iframe>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-6558625288371079912016-05-10T22:09:00.001+00:002016-05-10T22:09:46.505+00:00Johann Philipp Krieger (1649-1725)<h2>
Trio Sonatas (Nuremberg 1688)</h2>
<br />
Gosto de descobrir compositores esquecidos que não constam do excelente "Guia da Música de Câmara" de Tranchefort.<br />
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Passei o final da tarde a ouvir as suas Trio Sonatas para dois violinos e viola da gamba como baixo continuo.<br />
Mas em vez daquele barroco alemão puro e duro eis que quase tudo nestas sonatas me parece música italiana. Uma pesquisa rápida confirma a sua passagem por Veneza e estudos de composição com mestres italianos.<br />
<br />
Mas que maravilhosa mistura. A música parece fluir sem esforço entre estes dois mundos. Tudo parece natural nesta síntese.<br />
<br />
Encontro nestas 12 sonatas, as minhas tonalidades favoritas (ré menor, sol menor, e dó menor menor). Estas dão sempre aquele sabor oscilando entre o trágico e o melancólico, sempre de uma grande beleza.<br />
<br />
Pelos vistos parece que este compositor, hoje desconhecido, pertenceu a uma família de músicos célebres e compôs imensa música. Por exemplo cerca de 2000 cantatas! Das quais sobreviveram 76...<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/haBXWQZQfqg" width="560"></iframe>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-76614219239047536552014-02-02T16:55:00.000+00:002014-02-02T16:57:03.473+00:00Napoleon Coste - Estudos para guitarra Op. 38<br />
<div align="center">
<img src="http://fc03.deviantart.net/fs71/f/2012/132/c/4/profile_picture_by_yasmingz-d4zjn1i.jpg" /></div>
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Para mim uma das coisas mais estimulantes é descobrir obras ou compositores que por várias razões têm permanecido na sombra de outros muito mais conhecidos e ouvidos. Por essa razão, partilhar estas descobertas musicais, para mim muito belas, é um dos objectivos desde blog. <br />
<div style="text-align: justify;">
Isto levanta a questão que sempre me intrigou se a razão porque algumas obras ou compositores não resistem à passagem do tempo se deve exclusivamente a razões de qualidade musical. As descobertas que vou fazendo levam-me a pensar, mesmo descontando a natural subjectividade daquilo que podemos chamar gosto pessoal, que a qualidade musical nem sempre garante essa eternidade.<br />
</div>
Agora que decidi dedicar-me à aprendizagem da guitarra clássica, deparei-me com aquilo que eu chamo obras de série. Coleções de obras agrupadas, por vezes por número de Opus, outras por temas (agrupamentos, etc). </div>
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Neste caso em concreto, ao descobrir os estudos de género Op.38 de Napoleon Coste (1805-1883), uma colecção de 25 estudos para guitarra clássica verifiquei que a primeira audição completa de todos os estudos se revelaria algo fastidiosa, até porque nem todos apresentam a mesma qualidade ou apelo ao ouvinte. </div>
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Mesmo assim dediquei-me a ouvi-los todos, havendo dois (os nº 1 e 14) que me chamaram imediatamente à atenção, não por serem necessariamente os de maior conteúdo musical mas apenas pela sua beleza que, como critério subjectivo, me deram vontade de aprender a tocar. </div>
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/wCWcKqURwTo" width="420"></iframe><br /></div>
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/QKJBmJRP_JM" width="560"></iframe><br /></div>
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(neste vídeo aparece identificado com nº16 mas na realidade trata-se do nº14)<br />
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<br />
Acredito também que com o tempo aprenderei a apreciar os restantes.<br />
<br />
Estudos op. 38<br />
</div>
No. 1 em La menor: Allegretto<br />
No. 2 em Do maior: Scherzando<br />
No. 3 em Ré menor: Prelude<br />
No. 4 em Ré maior: Andantino<br />
No. 5 em Mi maior: Allegretto<br />
No. 6 em Lá maior: Andantino<br />
No. 7 em Lá menor: Agitato<br />
No. 8 em Mi menor: Scherzando<br />
No. 9 em Sol maior: Andantino<br />
No. 10 em Ré maior: Allegretto<br />
No. 11 em Sol maior<br />
No. 12 em Dó maior: Prelude<br />
No. 13 em Dó maior: Allegretto<br />
No. 14 em Lá maior: Andante<br />
No. 15 em Ré maior: Moderato<br />
No. 16 em Sol menor: Allegretto<br />
No. 17 em Dó maior: Moderato<br />
No. 18 em Lá menor: Allegro<br />
No. 19 em Lá maior: Allegretto<br />
No. 20 em Ré maior: Allegretto<br />
No. 21 em Sol maior<br />
No. 22 em Lá menor: Tarantelle<br />
No. 23 em Lá maior: Moderato<br />
No. 24 em Ré menor: Andantino<br />
No. 25 em Si bemol maior: Cantabile<br />
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<a href="http://www.prestoclassical.co.uk/w/93928/Napoleon-Coste-25-Etudes-Op-38">Poderão ouvir todos os estudos aqui...</a><br />
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Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-4851363879982257452012-11-20T23:14:00.001+00:002012-11-20T23:14:26.121+00:00Compositores hoje quase desconhecidos - Johann Joachim Quantz (1697-1773)Johann Joachim Quantz (1697-1773)<br />
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<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/aLFtfmT_xNk" width="420"></iframe><br />
<br />
Nascimento: Hanover, 30 Janeiro de 1697<br />
Falecimento: Potsdam, 12 Julho 1773<br />
<br />
Teórico, virtuose compositor e flautista<br />
<br />
c.300 concertos para flauta<br />
204 sonatas para flauta e baixo contínuo<br />
12 duos<br />
45 sonatas em trio para duas flautas e baixo contínuo ou para flauta, violino e baixo contíno<br />
9 sonatas em trio para 3 flautas<br />
2 sonatas para duas flautasScarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-91011033994819748192012-04-27T22:37:00.000+00:002012-04-30T11:55:47.275+00:00Brahms - Nanie Op. 82<dl><dd style="text-align: center;"><b></b></dd><dd></dd><dd style="text-align: justify;"> Sem prestar atenção ao texto, o início quase se assemelha a uma canção de embalar. No entanto trata-se de uma obra composta por Brahms em memória de um amigo falecido, utilizando um poema de Schiller, complexo e cheio de referências mitológicas que consiste num dramático lamento sobre a morte. Quanto à música, composta para coro e orquestra, por vezes assemelha-se ao seu Requiem, lindíssima, comovente e dramática e com a densidade de escrita típica de Brahms. </dd><dd style="text-align: justify;">Diz-se ser esta uma obra pouco interpretada actualmente devido à sua dificuldade técnica. No entanto esta pérola do reportório romântico sugere a existência de muitos outros tesouros na relativamente pouco conhecida obra coral de Brahms.</dd><dd><br /></dd><dd></dd><dd></dd><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipuRRwED-Pj9J5ZJEMQ3Ygube2gfPan351RKvrfogs-27sEBsKJ5Zz8GtHkgE6RqAVT6YIoYOXQv2A-iWAt3_-BsWQNhV4VHym8ddamZwwvdq_8WRcKNTdXpnvUQ3IhZLFljRWRp_xckZQ/s1600/3295797022_beffd19df8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipuRRwED-Pj9J5ZJEMQ3Ygube2gfPan351RKvrfogs-27sEBsKJ5Zz8GtHkgE6RqAVT6YIoYOXQv2A-iWAt3_-BsWQNhV4VHym8ddamZwwvdq_8WRcKNTdXpnvUQ3IhZLFljRWRp_xckZQ/s320/3295797022_beffd19df8.jpg" width="320" /></a></div>
<dd><br /></dd><dd></dd><dd style="text-align: justify;"> Aqui na interpretação de Gardiner e do coro Monteverdi e a Orchestre Revolutionaire et Romantique, num álbum que contém também outras obras corais de Brahms e a 3ª sinfonia. Aliás parte de um belíssimo conjunto de CDs que incluem as restantes sinfonias juntamente com outras obras corais.</dd><dd></dd><dd style="text-align: center;"></dd><dd></dd><dd></dd><dd>Texto em Alemão: </dd><dd></dd><dd>Auch das Schöne muß sterben! Das Menschen und Götter bezwinget,</dd><dd>Nicht die eherne Brust rührt es dem stygischen Zeus.</dd><dd>Einmal nur erweichte die Liebe den Schattenbeherrscher,</dd><dd>Und an der Schwelle noch, streng, rief er zurück sein Geschenk.</dd><dd>Nicht stillt Aphrodite dem schönen Knaben die Wunde,</dd><dd>Die in den zierlichen Leib grausam der Eber geritzt.</dd><dd>Nicht errettet den göttlichen Held die unsterbliche Mutter,</dd><dd>Wann er am skäischen Tor fallend sein Schicksal erfüllt.</dd><dd>Aber sie steigt aus dem Meer mit allen Töchtern des Nereus,</dd><dd>Und die Klage hebt an um den verherrlichten Sohn.</dd><dd>Siehe! Da weinen die Götter, es weinen die Göttinnen alle,</dd><dd>Daß das Schöne vergeht, daß das Vollkommene stirbt.</dd><dd>Auch ein Klagelied zu sein im Mund der Geliebten ist herrlich;</dd><dd>Denn das Gemeine geht klanglos zum Orkus hinab.</dd><dd></dd><dd></dd><dd>Tradução para Inglês:</dd><dd></dd><dd>Also Beauty must perish! What gods and humanity conquers,</dd><dd>Moves not the armored breast of the Stygian Zeus.</dd><dd>Only once did love come to soften the Lord of the Shadows,</dd><dd>And at the threshold at last, sternly he took back his gift.</dd><dd>Nor can Aphrodite assuage the wounds of the youngster,</dd><dd>That in his delicate form the boar had savagely torn.</dd><dd>Nor can rescue the hero divine his undying mother,</dd><dd>When, at the Scaean gate now falling, his fate he fulfills.</dd><dd>But she ascends from the sea with all the daughters of Nereus,</dd><dd>And she raises a plaint here for her glorified son.</dd><dd>See now, the gods, they are weeping, the goddesses all weeping also,</dd><dd>That the beauteous must fade, that the most perfect one dies.</dd><dd>But to be a lament on the lips of the loved one is glorious,</dd><dd>For the prosaic goes toneless to Orcus below.</dd><dd></dd><dd></dd><dd>Para além de todo o prazer que me dá a audição desta obra, a sua leitura suscita-me diversas questões e problemas.</dd><dd></dd><dd>- A interpretação completa do poema de Schiller, cuja complexidade por vezes me desconcerta.</dd><dd></dd><dd>- Parecendo ser um poema algo difícil de musicar, quais os problemas composicionais que apresenta e de que forma o compositor os terá ultrapassado?</dd><dd></dd><dd>- Será que outros compositores tentaram musicar o mesmo poema? e com que sucesso?</dd><dd></dd><dd>- Porque razão a música parece por vezes destacar-se do texto, a ponto de se constituir uma entidade autónoma e sem relação o conteúdo do texto? Quais os momentos em que isso é mais notório ?</dd><dd></dd><dd>- Qual a estrutura formal da obra? </dd><dd><br /></dd><dd><br /></dd></dl>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-48487451441697969222011-10-26T23:17:00.001+00:002011-10-26T23:17:15.189+00:00Sites FantásticosO site da universidade de Oregon é excelente, ainda mais porque contém este <a href="http://oregonbachfestival.com/digitalbach/">Projecto Bach digital</a> dentro do qual podemos encontrar uma <a href="http://oregonbachfestival.com/digitalbach/cuepoints/">análise da missa em si menor de Bach</a> por Helmuth Rilling. Para além do excelente conteúdo, o aspecto gráfico é primoroso ! Um prazer para todos os amantes da música de Bach.<br />
*****<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFbARGLdc1nopuycHePp6ZmR3GeKi6rom8AJD42iNYBt9w__kToaxJyhdCVTHdn6YH2vodiJA9v4JO9Se0B53oqg0c1nl0j2vYqLkHZZ46_PP4-nPaYRPn8oUly16QtwqI6S3toVm7wXgN/s1600/mass+in+B+minor.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFbARGLdc1nopuycHePp6ZmR3GeKi6rom8AJD42iNYBt9w__kToaxJyhdCVTHdn6YH2vodiJA9v4JO9Se0B53oqg0c1nl0j2vYqLkHZZ46_PP4-nPaYRPn8oUly16QtwqI6S3toVm7wXgN/s320/mass+in+B+minor.bmp" width="320" /></a></div>
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<br />Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-38026526620726778362011-09-26T19:32:00.000+00:002012-02-19T00:27:21.992+00:00Zoo Musical - A Galinha<h1 class="firstHeading" id="firstHeading">
<span style="font-size: small;">Jean-Philippe Rameau (1683-1764)</span></h1>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/xcXY7dyK7eQ" width="560"></iframe><br />
<br />
Esta peça para cravo, aqui interpretada ao piano por Sokolov, é toda ela uma ilustração musical do movimento e som desta ave. Comovente...<br />
<h1 class="firstHeading" id="firstHeading">
<span style="font-size: small;">Franz Joseph Haydn (1732-1809)</span></h1>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/tgAR9o-hHwY" width="420"></iframe><br />
<br />
No primeiro andamento desta famosa sinfonia de Haydn, em forma sonata, apenas o segundo grupo temático é evocativo, à semelhança da peça de Rameau, dos trejeitos "galináceos". No entanto, surpreende-me sempre o enorme contraste deste tema com o espírito trágico do resto do andamento.Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-28951905343646033192011-07-11T15:23:00.005+00:002011-07-11T22:48:39.570+00:00Audição comparada - Concerto para dois violoncelos em Sol menor, RV 531 de Vivaldi<div style="text-align: justify;">Este é um dos meus concertos favoritos de Vivaldi. Talvez porque existe desta, algo inusitada, combinação de solistas nasce uma música inquieta e algo melancólica. E também porque, por razões que desconheço, sol menor é uma das tonalidades que me atrai mais.<br /><br />Aqui proponho três olhares diferentes do primeiro andamento (Allegro).<br /><br />A primeira versão em instrumentos de época:<br /></div><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/dxxqrxoSqQc" allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" width="560"></iframe><br /><br /><div style="text-align: justify;">Depois este vídeo de Rebecca Roudman interpretando com o seu violoncelo, os dois violoncelos solistas, o primeiro e o segundo violinos, a secção de violoncelos e o baixo, faltando apenas a parte da viola. Mesmo assim é possível apreciar com todo o pormenor o intrincado diálogo entre solistas e entre os solistas e a orquestra. Uma maravilha didáctica !<br /></div><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/H5Akexgzmrk" allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" width="425"></iframe><br /><br /><div style="text-align: justify;">Por fim a não menos surpreendente intrepretação de Bobby MacFerrin que canta um dos violoncelos solistas enquanto Yo Yo Ma se encarrega do outro (a tocar claro!).<br /><br /></div><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/aXZ6dI94rIA" allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" width="425"></iframe>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-10703585501087147822011-07-09T18:00:00.003+00:002011-07-09T18:07:24.563+00:00O regresso....Está para breve, agora os afazeres profissionais vão permitindo um pouco de mais tempo livre.<br /><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/w3auUcdJWH0" allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" width="425"></iframe>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-34145338123689651672010-02-14T23:00:00.004+00:002010-02-14T23:08:12.376+00:00Aventuras musicais...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKZF306rxhiYd7UlrSxWR1lDZvMEhlacwTyMkp8EqjmDMRdSmfhZ4Jc0pB8QPgxzhqVHjHJL7fjn3Pih9dja9z0mD9IH17R0W1ZPkAWYznN0MIym685n_xY2VuOtOzVzWmSlACSlOz-EhF/s1600-h/shapeimage_2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKZF306rxhiYd7UlrSxWR1lDZvMEhlacwTyMkp8EqjmDMRdSmfhZ4Jc0pB8QPgxzhqVHjHJL7fjn3Pih9dja9z0mD9IH17R0W1ZPkAWYznN0MIym685n_xY2VuOtOzVzWmSlACSlOz-EhF/s400/shapeimage_2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5438238921393884722" border="0" /></a><br />Não são ainda as "Aventuras".<br />Prometidas estão, no entanto, algumas mudanças para este blog.<br />Assim tenha tempo para as pôr em prática.Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-29836170129048514122010-01-06T15:00:00.002+00:002010-01-06T16:36:06.341+00:00Michel PetruccianiMichel Petrucciani (Dez 28, 1962 – Jan 6, 1999)<br /> <br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQDc2VohF2ZzikWMEoQhRUDb4X6fURs_u9dYzywkNV-BtXMK420JaCo6tuNTKeEz6Mncuuie-Y3LuErVaMMKoe6fnOoatpVeAQflpjj9DBh5lgwa3KYvcf2IkLh6ANhA1i8ePemqaM7abP/s1600-h/petrutcciani1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 204px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQDc2VohF2ZzikWMEoQhRUDb4X6fURs_u9dYzywkNV-BtXMK420JaCo6tuNTKeEz6Mncuuie-Y3LuErVaMMKoe6fnOoatpVeAQflpjj9DBh5lgwa3KYvcf2IkLh6ANhA1i8ePemqaM7abP/s320/petrutcciani1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423665964635068578" border="0" /></a><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Pqzr4AZB7tY&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/Pqzr4AZB7tY&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-49551500462504226792010-01-02T22:41:00.004+00:002010-01-02T23:37:28.206+00:00Bom Ano de 2010 !!!!<div style="text-align: justify;">No meio das iguarias gastronómicas, das prendas e de outras tradições mais ou menos superficiais fui tentando encontrar o verdadeiro espírito de Natal. Sem tempo nem condições para publicar os "posts" prometidos relativos ao "Messias".<br />Mas isso não quer dizer que não possa continuar a sua análise nestes primeiros dias de Janeiro onde ainda se celebram os Reis...<br />Por agora uma interrupção no oratório para celebrar o novo ano.<br />O ano passado terminei o velho ano e comecei o novo a desejar a Paz... ilustrando esse desejo talvez utópico com a não menos utópica Nona de Beethoven.<br />E faria, se fosse preciso, a repetição do mesmo voto todos os anos e porque não com o mesmo monumento à fraternidade humana.<br />Os votos de Paz mantém-se. Todavia este ano pus-me a pensar se não haveria música genuinamente e explicitamente alusiva ao novo ano.<br />Há sempre aqueles concertos de ano novo da Filarmónica de Viena onde se tocam as valsas da família Strauss. Confesso que, exceptuando uma ou outra, soam-me todas ao mesmo. E ao fim de umas duas ou três já estou um pouco aborrecido. Mesmo apesar de alguns truques do maestro que, ora convida o público a acompanhar a orquestra com palmas (como uma nova secção de percursão da orquestra) ou então fazendo aparecer ramos de flores nos lugares mais insuspeitos...<br />Não quero de modo nenhum colocar em causa a qualidade do género, até porque a referida dança foi alvo de extraordinárias estilizações por parte do génio de Chopin e até dramáticas transformações por Beethoven (vejam-se as variações Diabelli... um post prometido e não cumprido aquando da abordagem às variações Golberg).<br />Ahh... e também há as Polkas ;)<br /></div><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/HHZBfgoOzBM&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/HHZBfgoOzBM&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><br /><div style="text-align: center;">BOM ANO DE 2010 !!!<br /></div>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-15977549596720323102009-12-22T16:48:00.003+00:002009-12-23T19:23:51.481+00:00O Messias - Estrutura<div style="text-align: justify;">A noite de Natal aproxima-se rapidamente e por aqui continuamos com o Messias.<br />Hoje veremos a sua estrutura geral e abordaremos a sua introdução orquestral.<br /><br />O Messias está dividido em 3 partes:<br /><br />I. A profecia do Messias e o nascimento e vida de Jesus<br /><br />II. A obtenção da salvação através do sofrimento de Jesus;<br /><br />III. Um Hino de graças pela conquista da morte<br /><br />A primeira parte é aquela que se relaciona verdadeiramente com o Advento.<br />É sobre esta que incidiremos nesta época natalícia.<br /><br />Na primeira metade da parte I profetiza-se a vinda do Messias<br /><br />1) Sinfonia<br />2) Recitativo acompanhado (Tenor): "Comfort ye"<br />3) Aria (Tenor): "Ev´ry Valley"<br />4) Coro: "And the glory of the Lord"<br />5) Recitativo acompanhado (Barítono): "Thus saith the Lord"<br />6) Aria (contralto): "But who may abide"<br />7) Coro: "And He shall purify"<br />8) Recitativo (contralto): "Behold, a virgin shall conceive"<br />9) Aria (contralto) e coro: "O thou that tellest good tidings"<br />10) Recitativo acompanhado (barítono): "For behold, darkness shall cover the earth"<br />11) Aria (barítono): "The people that walked in darkness"<br />12) Coro "For unto us a Child is born"<br /><br /><br />A Sinfonia que abre o oratório trata-se de uma abertura "à francesa" com o seu ritmo majestoso da introdução sugerindo heroísmo ao qual a tonalidade de mi menor acentua o seu dramatismo.<br />A segunda parte, em estilo de fuga "a tempo di giusto" como na secção rápida das aberturas francesas que foi posteriormente modificada por Haendel por um "allegro moderato".<br />Esta lindíssima peça orquestral termina numa secção final comprimida em apenas três compassos.<br />Em termos gerais podemos dizer que esta abertura dá o tom inicial do espírito do oratório: A humanidade está em estado de espectativa, inquieta e preocupada.<br />A conclusão em mi menor contrasta com os acordes de mi maior do recitativo acompanhado que se segue: "Comfort ye"<br /><br /><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/yO3uDmX5sYI&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/yO3uDmX5sYI&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><br /><br /><br /></div>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-28806221433637552932009-12-19T00:26:00.009+00:002009-12-19T01:45:41.777+00:00"O Messias" - versõesHaendel demorou cerca de 21 dias a compôr o "Messias", ou seja entre 22 de Agosto e 12 de Setembro de 1741, como consta no manuscrito autógrafo. Para a orquestração necessitou de mais dois dias !!!<br />A primeira apresentação teve lugar no dia 13 de Abril de 1742 em Dublin (ou seja, nem sequer foi no Natal !!).<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_RDJo1XFDq9fu5wXVV9rninOxWunmjxTs7ZC4iuAes7JeRDHGsj88uDEElemTEPufdy34HFJpVTqqEII4y1OE72MY0wzqgzeQtnVKCc2sMfJHb4KwCII4qLKZlYETP0jCniwZszCAoWvA/s1600-h/Foundling_Hospital.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 215px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_RDJo1XFDq9fu5wXVV9rninOxWunmjxTs7ZC4iuAes7JeRDHGsj88uDEElemTEPufdy34HFJpVTqqEII4y1OE72MY0wzqgzeQtnVKCc2sMfJHb4KwCII4qLKZlYETP0jCniwZszCAoWvA/s320/Foundling_Hospital.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416738702397236146" border="0" /></a><br />Apenas em 1750 ocorreu a primeira interpretação numa igreja: a capela do "Foundling Hospital" (Hospital para crianças abandonadas). Nesta ocasião a interpretação foi conduzida pelo próprio compositor.<br />Ou seja, apesar de ser uma obra sacra, a maioria das apresentações iniciais ocorreram em salas de concerto e edifícios seculares.<br />A variedade dos espaços e condições acústicas explica as várias versões do oratório que Haendel escreveu. Estas diferenças existem sobretudo ao nível das dimensões da orquestra e coros mas também na atribuição das árias a diferentes registos vocais.<br />Vejamos então alguns exemplos:<br /><br />Na primeira apresentação (a chamada versão de Dublin) o coro era constituído por oito cantores por cada parte vocal totalizando 32 elementos sendo a orquestra de dimensões semelhantes.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivN8x9559hABihZEc4rPUbWRxBavr5AB-6dOYHrPdAHkDDum2WWd2Zfq0ZCrtR6ShXb1qQvRkJ2TV5qnaA6bABaPbVzTFk2O00RtCuhZokNlIYm3_22MrTPSjzMgNU1U80x7UFojJ4enys/s1600-h/61kih6MTLLL._SL500_AA240_.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 240px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivN8x9559hABihZEc4rPUbWRxBavr5AB-6dOYHrPdAHkDDum2WWd2Zfq0ZCrtR6ShXb1qQvRkJ2TV5qnaA6bABaPbVzTFk2O00RtCuhZokNlIYm3_22MrTPSjzMgNU1U80x7UFojJ4enys/s320/61kih6MTLLL._SL500_AA240_.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416755515917052626" border="0" /></a><span style="font-size:78%;"><span style="font-size:100%;">Esta é uma gravação recente da versão de Dublin (1742)</span><br />http://www.amazon.com/Messiah-George-Frideric-Handel-Version/dp/B000K2Q7PK/ref=sr_1_2?ie=UTF8&s=music&qid=1261186580&sr=8-2-catcorr</span><br /><br />Na maior parte das versões a orquestra mantém as dimensões desta esta versão inicial:<br /><br />6-8 primeiros violinos;<br />6-8 segundos violinos;<br />4-5 violas;<br />2 violoncelos;<br />2 contrabaixos;<br />1 cravo ou orgão para baixo contínuo;<br />2 trompetes<br />2 tímpanos.<br /><br />Em algumas situações Haendel acrescentava oboés e fagotes para aumentar o colorido e poder orquestral nos <span style="font-style: italic;">tutti</span>.<br /><br />Haendel dirigiu também no Covent Garden e no King´s theatre em 1743 e 1745.<br />A partir de 1749 começou a fazer apresentações anuais fazendo diversas alterações e revisões. Em Abril e Maio de 1751 introduziu vozes de crianças no coro (no registo soprano) e um solista contratenor em vez do contralto.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-hzi6Khz9P_rEdMtyu59KT6S0G07Ao2C0rchpiFdRlxAL-IxOwJlAzmxBfgnIN8j07TL3S_yOAWKO-b60WJgTtSxdXvLYtZ2WRXSt_QbnX_orlzbwMCIAl0Zz2YVaw-1I7RgRaTc4i0hU/s1600-h/747313013173__lang-en-us.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 248px; height: 248px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-hzi6Khz9P_rEdMtyu59KT6S0G07Ao2C0rchpiFdRlxAL-IxOwJlAzmxBfgnIN8j07TL3S_yOAWKO-b60WJgTtSxdXvLYtZ2WRXSt_QbnX_orlzbwMCIAl0Zz2YVaw-1I7RgRaTc4i0hU/s320/747313013173__lang-en-us.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416749689970662914" border="0" /></a><br />Por exemplo esta é a gravação da NAXUS de uma versão de 1751.<br /><span style="font-size:78%;">http://www.amazon.co.uk/Handel-Messiah-version-Eamon-Dougan/dp/B000I2IUW0</span><br /><br /><br />Após a morte de Haendel começaram a usar-se efectivos orquestrais muito maiores, e até em alguns casos colossais como na interpretação de 1784 na Abadia de Westminster em que o coro tinha 300 elementos e a orquestra 250 (95 violinos; 26 violas; 21 violoncelos; 15 contrabaixos; 26 oboés; 28 fagotes; 12 trompas; 12 trompetes; 6 trombones. O mais incrível é que as partes solistas eram cantadas por mais do que um elemento. Também não se sabe que partes eram tocadas pelos trombones e trompas.<br /><br />Outros exemplos: Berlim 1781 (185 músicos); Leipzig 1781 (coro com 90 elementos e 127 músicos na orquestra).<br />O andamento da obra também era adaptado à acústica das igrejas (ou seja umas vezes uma interpretação mais rápida, outra mais lenta).<br />Também é conhecida uma reorquestração de Mozart para uma versão alemã do Messias que durante muito tempo foi a versão mais ouvida (a análise desta versão é muito interessante e daria para um outro post).<span style="font-size:78%;"> http://www.classical.net/music/comp.lst/works/handel/messiah/mozart.php</span><br /><img src="file:///C:/DOCUME%7E1/ARTURF%7E1/DEFINI%7E1/Temp/moz-screenshot-5.png" alt="" /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1lFK4VVjxGiC9X5JfmUW6eaxFir5JH2A2gVLZbs8hi33TSEGgtcMsjlUQDpTgs6bLycTmY5QX2vVo2xZXV9mCmdJxETwBK4FJsb3OEa-aRwgCX5cG9VyrRw4nPX_Y18A3vMEuIdgYJhgb/s1600-h/mozart+version.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1lFK4VVjxGiC9X5JfmUW6eaxFir5JH2A2gVLZbs8hi33TSEGgtcMsjlUQDpTgs6bLycTmY5QX2vVo2xZXV9mCmdJxETwBK4FJsb3OEa-aRwgCX5cG9VyrRw4nPX_Y18A3vMEuIdgYJhgb/s320/mozart+version.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416748231392944738" border="0" /></a><span style="font-size:78%;">Fonte. http://www.amazon.com/dp/B00000E4CH?tag=classicalnet&link_code=as3 creativeASIN=B00000E4CH&creative=373489&camp=211189</span><br /><br /><br />Actualmente estão muito em voga as "versões de época" em que se tenta reproduzir os efectivos utilizados no tempo de Haendel.<br />Esta questão das versões é muito importante quando se trata de avaliar as gravações que estão disponíveis.<br />É um exercício interessante percorrer na Amazon os exemplos musicais das várias versões e perceber as diferenças.<br /><br /><br /><span style="text-decoration: underline;"></span>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-17213406369086483912009-12-17T22:44:00.007+00:002009-12-18T00:10:14.605+00:00Concerto de Natal - "O Messias" de Haendel<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKeKwQmIo0E3yAyCUg3IsPCAUZZTxnqj6jrWmNpPgjx6x8bbAj9VRoWiUagFukMWMLvjjEUr8e2m_1C7qZm84TwFiPddTWAQL2XCRYqB_CQ8abThZZfNvZQWzTxMGa7gwDwekSefY3KJVs/s1600-h/large_MESSIAH06.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKeKwQmIo0E3yAyCUg3IsPCAUZZTxnqj6jrWmNpPgjx6x8bbAj9VRoWiUagFukMWMLvjjEUr8e2m_1C7qZm84TwFiPddTWAQL2XCRYqB_CQ8abThZZfNvZQWzTxMGa7gwDwekSefY3KJVs/s320/large_MESSIAH06.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416350764200327890" border="0" /></a><span style="font-size:78%;"> Foto: http://www.mlive.com/entertainment/grand-rapids/index.ssf/2008/12/calvin_colleges_intimate_venue.html</span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br />A propósito de um concerto de Natal a que fui assistir recentemente onde foram interpretados excertos do "Messias" de Haendel, decidi procurar alguma informação sobre esta obra, que já conhecia em CD e que costumo ouvir em casa por esta altura.<br />Assim, se tiver tempo, coisa rara neste ano que agora finda, tentarei ir colocando aqui alguma dessa informação para assim, à minha maneira, associar o blog à quadra de Natal.<br /><br />O "Messias" é um oratório em três partes para coro, orquestra e quatro solistas (barítono, tenor, contralto e soprano) composto por Georg Friedrich Haendel (n. Halle, Alemanha 23 Fev 1685; m. Londres 14 Abril 1759).<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ_AK1eF-iSmpBP5GhcaXhezmCPbrn_SQvzpWKxGpeIKZqstEp6VrHClPfasaLM-UdLm6GyAWTt1zYSvecMeT5VdEq3NXP2U_kfhHyDwaM_NG-1zqxlBJcinkkm2lAR4XlJrXLOu27-e-_/s1600-h/handel.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 318px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ_AK1eF-iSmpBP5GhcaXhezmCPbrn_SQvzpWKxGpeIKZqstEp6VrHClPfasaLM-UdLm6GyAWTt1zYSvecMeT5VdEq3NXP2U_kfhHyDwaM_NG-1zqxlBJcinkkm2lAR4XlJrXLOu27-e-_/s320/handel.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416354891980681170" border="0" /></a><br />Antes de mais, umas palavras sobre o género oratório. É um género musical para coro, orquestra e solistas sobre uma temática, nem sempre, mas frequentemente religiosa. Sendo musicalmente semelhante a uma ópera não é todavia representada com cenários, guarda-roupa ou encenação, mas interpretada na forma de um concerto estas características, aliadas à sua extensão fazem com que este seja um género musical pouco popular hoje em dia.<br />Quando muito popularizam-se alguns excertos mais famosos de que é exemplo coro "Haleluia" que encerra a segunda parte do "Messias".<br />Por isso audição de um oratório deve, em minha opinião, ser acompanhado pela leitura do texto que está a ser cantado. Desta forma, a beleza que já existe na sua música assume maior dimensão pela compreensão plena do seu sentido. No caso do "Messias" até nem é muito difícil uma vez que está em língua inglesa.<br />Há também aqui um aspecto particular característico dos oratórios do período barroco e também, em certa medida nas obras de períodos posteriores: A música procura muitas vezes ilustrar o texto, por vezes até de forma algo ingénua e simplista mas que resulta plenamente no impacto que causa no ouvinte. E eu arriscaria até a considerar um nível inconsciente de compreensão se aceitarmos o facto de não haver muitas vezes a compreensão do texto e assim do seu sentido.<br />Alguns artifícios muito simples e até algo banais como a utilização de melodias ascendentes para ilustrar a Ascenção ou a Ressureição ou ainda a utilização do registo agudo ao cantar "Glória a Deus nas alturas" contrastando imediatamente a seguir com o registo grave em "Paz na terra aos homens" e por aí fora...<br />O Messias está cheio destes efeitos simples mas também os possui mais elaborados como a maravilhosa ilustração da orquestra ao bater das asas dos anjos e o uso mais subtil mas não menos importante da harmonia.<br />E claro que tem maravilhosas árias para os quatro solistas mas para mim o verdadeiro poder está nos seus coros, imaginativos, directos, surpreendentes.<br />Enfim, há algo no "Messias" que fala directamente no coração dos Homens. Será isto explicável ?? Eu penso que não e aí está a sua magia.<br /><br /><br />Para ilustrar este post com música, escolhi precisamente o seu coro mais conhecido não sendo todavia o meu favorito:<br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKeKwQmIo0E3yAyCUg3IsPCAUZZTxnqj6jrWmNpPgjx6x8bbAj9VRoWiUagFukMWMLvjjEUr8e2m_1C7qZm84TwFiPddTWAQL2XCRYqB_CQ8abThZZfNvZQWzTxMGa7gwDwekSefY3KJVs/s1600-h/large_MESSIAH06.jpg"><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/nnHksDFHTQI&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/nnHksDFHTQI&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></a><br /></div><br /></div>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-169018724492468412009-11-11T21:01:00.016+00:002009-11-12T00:16:04.098+00:00Voltando à música clássica com... Ópera !!É um facto que tenho observado: ou se odeia ou se ama e raramente alguém fica indiferente.<br /><div style="text-align: justify;">Eu próprio odiava o género, por várias razões objectivas: o exagero, a falta de naturalidade ou a teatralidade excessiva, a história, muitas vezes inverosímil, não entendia os diálogos e, talvez a principal a sua duração excessiva. Só ouvia mesmo aqueles CDs com algumas das árias mais importantes, ou então as aberturas.<br /><br />Para além das razões anteriores, há também outro aspecto que julgo ser importante nas dificuldades observadas na sua apreciação:<br />É que as óperas são obras para serem representadas num palco, e como tal associam o carácter musical a uma forte componente visual e interpretativa que nunca poderá ser transmitida por um CD de música.<br /><br />Na realidade, tenho de confessar que odiava algo que nunca tinha visto na sua plenitude (visual e auditivamente) e muito menos na sua totalidade (apenas conhecia partes de óperas). Portanto um juízo bem injusto!!!<br /><br />Por esta razão fui, há uns anos atrás, assistir a duas óperas ao vivo:<br /><br /><br /><br />"La <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTm5PKrEhkKF8soqxY4HkgKj-vWrF_SWBwQmN5FOmOaENoSkMe1c0ZkKxTHBp_ak1EeXdOehlsep7iI-ge6ynpxxGUpEi3qo0uSU9Um4WzPMPayXBzm-0F5RtUNxGlwsp8zGHs3qFWcpzK/s1600-h/boheme.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 178px; height: 259px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTm5PKrEhkKF8soqxY4HkgKj-vWrF_SWBwQmN5FOmOaENoSkMe1c0ZkKxTHBp_ak1EeXdOehlsep7iI-ge6ynpxxGUpEi3qo0uSU9Um4WzPMPayXBzm-0F5RtUNxGlwsp8zGHs3qFWcpzK/s320/boheme.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402969961007941922" border="0" /></a>Boheme" de Puccini<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /> "Flauta Mágica" de Mozart<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9sB-k7lNjhKaMBu8Ml-dmS74zf8x0MP1arkVbOCh0bzUvUjxqJOY7ew5L3DAK6rMUF5V5kcdvRM04HQKGDkMHwmGeaJSySaDOa2q7J2OB5_fxqwKuipypGJTdf7T8dK87PZRrsVpZm5yM/s1600-h/The+Magic+Flute.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 212px; height: 285px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9sB-k7lNjhKaMBu8Ml-dmS74zf8x0MP1arkVbOCh0bzUvUjxqJOY7ew5L3DAK6rMUF5V5kcdvRM04HQKGDkMHwmGeaJSySaDOa2q7J2OB5_fxqwKuipypGJTdf7T8dK87PZRrsVpZm5yM/s320/The+Magic+Flute.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402970872995774114" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Comecei desconfiado e saí de lá admirado. Gostei muito e, curiosamente não dei pelo tempo passar, mesmo sem perceber muitos dos diálogos... apenas com a ajuda de um resumo do enredo que lia no início de cada acto.<br /><br />Depois da minha curiosidade ter sido despertada por estas experiências bem sucedidas, prometi a mim mesmo conhecer esse enorme corpo cultural tão desprezado entre nós.<br />Comecei a adquirir DVDs com óperas e claro a assistir:<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxcz4B1pQ_8VK4VuiNyXGTNKpjKxejr5OWO2O9DIzEtsT4uQb1wyZ6kVjbpLQDT4y95hcTMG91hK2qhQSTl7Jx1DAYZdJRRsd_cUcYAyhmUK-UJ5eLd2hyphenhyphenSoTUrSa7dnbPZvPTMpytO1WT/s1600-h/mozart.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 110px; height: 159px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxcz4B1pQ_8VK4VuiNyXGTNKpjKxejr5OWO2O9DIzEtsT4uQb1wyZ6kVjbpLQDT4y95hcTMG91hK2qhQSTl7Jx1DAYZdJRRsd_cUcYAyhmUK-UJ5eLd2hyphenhyphenSoTUrSa7dnbPZvPTMpytO1WT/s320/mozart.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402967441981563554" border="0" /></a>As de <span style="font-weight: bold;">Mozart</span>:<br /><br />O Singspiel "A Flauta Mágica" (que já tinha assistido ao vivo), com os seus diálogos falados em alemão, consegue reunir vários níveis de significação podendo ser apreciada por crianças ou entendida num nível mais profundo pela profusão de simbologia maçónica. Uma ópera para o povo e para os eruditos da época. Ambos saem plenamente satisfeitos cantarolando melodias que ficam facilmente no ouvido ou então a reflectir sobre o papel do homem no mundo. (falta-me conhecer o "Rapto do Serralho", o outro singspiel.<br /><br /><span style="font-style: italic;">As óperas italianas: </span><br /><br />"Don Giovanni" ópera negra que combina música profundamente tenebrosa com a mais vibrante alegria de viver.<br /><br />As "Bodas de Fígaro" (minha preferida) com os seu humor contagiante e os seus irresistíveis agrupamentos vocais, entusiasmante !!!<br /><br />"Cosi Fan tute", para mim um pouco apagada mas mantendo o modelo de equilíbrio clássico, belas melodias e o humor palaciano (aceito que precisarei de um pouco mais de tempo para apreciar devidamente).<br /><br /><br /> "Fidelio" de <span style="font-weight: bold;">Beethoven</span> é sem dúvida um hino à liberdade. <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRDiQWPXB-McIq1hIZj8fNng-tZ-QSp1FUcS7MuB2ZmNqtnE1WoE8EAEch9eKpNNh04YPFuNOiMSxWOhqKLCR5pK_z7aauHB7gqyRX7Wq0ucZK0AhTxID0nT5NsVLU8WQCYyaBC-OKtIPS/s1600-h/Beethoven.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 164px; height: 204px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRDiQWPXB-McIq1hIZj8fNng-tZ-QSp1FUcS7MuB2ZmNqtnE1WoE8EAEch9eKpNNh04YPFuNOiMSxWOhqKLCR5pK_z7aauHB7gqyRX7Wq0ucZK0AhTxID0nT5NsVLU8WQCYyaBC-OKtIPS/s320/Beethoven.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402968045873301746" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">De escrita fortemente sinfónica generosa nos ideais e nas formas<br />Parece por vezes que a música é um raio de luz que irrompe através da sua teatralidade um pouco cinzenta (espero não estar a cometer uma<br />injustiça acho que aqui mas a sua música está muitos níveis acima do libretto e dos diálogos).<br /></div><br /><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikSLARIAGMDOEPx1I6b98vNDklw83epQWGavZL_w6afASkWydaXBgstMbrMau1owS680IY_RYNloXwyWjBy0UwLMrzcdDbX0GMHquU7FwVJKiIXOL5qUby2tK3M3C30XDZqRM_bWWPZ0qa/s1600-h/Puccini.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 143px; height: 188px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikSLARIAGMDOEPx1I6b98vNDklw83epQWGavZL_w6afASkWydaXBgstMbrMau1owS680IY_RYNloXwyWjBy0UwLMrzcdDbX0GMHquU7FwVJKiIXOL5qUby2tK3M3C30XDZqRM_bWWPZ0qa/s320/Puccini.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402968547944762898" border="0" /></a><br />As de <span style="font-weight: bold;">Puccini</span>:<br />"Tosca", "Madame Butterfly", "La Boheme" (já referida), "Turandot". Um mundo de heroínas trágicas, sacrificando-se por amor e embaladas por um música tão bela, tão maravilhosamente orquestrada embora por vezes um pouco melodramática. Já "Turandot", infelizmente inacabada, mas com uma sonoridade tão moderna (para mim uma verdadeira ópera do século XX).<br /><br /><br /><br /><br /><br />...e logo me aventurei nas de <span style="font-weight: bold;">Wagner</span><a style="font-weight: bold;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzpWUoU0bzplLkjJ2GI1NJDaKRBrJ2-VRsPMgazhVoeRAMW9leu9lkX1gcM4Sun-bGTZZOACv-rSHVCLYYNWDo9adJ62k91BSdzkiuoCI6dpbDsSSHyNFBStb0C2eAVDB__7Rx7l_UvxZo/s1600-h/wagner.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 177px; height: 246px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzpWUoU0bzplLkjJ2GI1NJDaKRBrJ2-VRsPMgazhVoeRAMW9leu9lkX1gcM4Sun-bGTZZOACv-rSHVCLYYNWDo9adJ62k91BSdzkiuoCI6dpbDsSSHyNFBStb0C2eAVDB__7Rx7l_UvxZo/s320/wagner.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402968769744629266" border="0" /></a><br />(essas que eu considerava inacreditável que alguém<br />conseguisse assistir/ouvir... horas e horas).<br />Bem, só quem se disponha a ouvir com atenção e tempo poderá começar a usufruir do enorme prazer em seguir uma trama tão maravilhosamente tecida de temas musicais, sugestões tonais, cores orquestrais. E tudo isto sem parar !!! um fluxo ininterrupto de música.<br />São todas assim: "Parsifal" (épica !), a não menos épica tetralogia do "Anel dos Nibelungos" ("O Ouro do Reno", "A Valquíria", "Siegfried "e o "Crepúsculo dos Deuses"), cada uma delas um prova de resistência para músicos, cantores e público. Também "Tristão e Isolda" em que toda a música parece glorificar o amor. E aquela glorificação da cultura germânica, combinada com um humor irresistível e uma abertura orquestral de monumental beleza que são os "Mestres Cantores de Nurmberga". Faltam-me ainda conhecer mais algumas como "O Holandês Voador", "Tannhauser", "Lohergrin",...<br /><br /><br />E só u<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2J7c4i96yj0aHyx8zSpHo1srFx4tQd_Rc74TUMdbUZsaJM1LkvSuMG_lnEq_ULLcJ0pjU5o8hYd2rSPJ5lVaYnPlccHmcD_DdQkdVkjYBh70Wnp6jXMO8NRdMcX_X8_nnZugIaM1RGEYu/s1600-h/Verdi_Giuseppe.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 153px; height: 220px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2J7c4i96yj0aHyx8zSpHo1srFx4tQd_Rc74TUMdbUZsaJM1LkvSuMG_lnEq_ULLcJ0pjU5o8hYd2rSPJ5lVaYnPlccHmcD_DdQkdVkjYBh70Wnp6jXMO8NRdMcX_X8_nnZugIaM1RGEYu/s320/Verdi_Giuseppe.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402969501090956850" border="0" /></a>ltimamente, por razões que não consigo explicar, comecei a abordar as óperas de<span style="font-weight: bold;"> Verdi</span>.<br />Até agora apenas o "Rigolleto".<br />Concentrei-me mais em aspectos do enredo do que propriamente na música. O que até me parece estranho.<br />Fascinou-me particularmente a figura do bobo Rigolleto, sobre o qual a nossa opinião oscila entre o desprezo, horror, a pena e a admiração. A profundidade desta personagem opõe-se fortemente à excessiva superficialidade da personagem do Duque de Mântua. Quanto à música, terei que ouvir mais, para poder formular opinião.<br /><br /><br /><br /><br />A viagem ainda agora começou e ainda há tanto para conhecer. Por exemplo, pretendo explorar as primeiras óperas como o "Orfeu" de Monteverdi, mas também o "Orfeu" de Gluck. E depois seguir com outras famosas como "Carmen" de Bizet, "Fasto" e os "Troianos" de Berlioz. E muitas mais, Haja tempo!!.<br /><br /><br />Uma última nota: Só depois de muito tempo é que comecei a perceber a sua beleza e principalmente a sua ligação, quase imperceptível à música orquestral/sinfónica, este sim um género que sempre apreciei.<br />Estas relações são tão intensas como quase imperceptíveis para o ouvinte pouco atento.<br />Mas isso ficará certamente para outro post.<br /><br /></div>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-16478689370667356802009-10-17T11:06:00.010+00:002009-10-17T15:39:55.891+00:00Porque a vida não é só clássica...Vou também colocando algum do Jazz que dou por mim a ouvir com mais frequência.<br />Este, por exemplo parece bom demais para ser verdade...<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxqrada804gHjQ83xPf2XMVWsaDgkEbT_oNKs5cK9dPr66F7z7Cx41lEqCBrMiyVOxdWvTXN8rVUbNjkUfURazj6k1DXaQth-eHoDZ1g1PUJJ5O-BkoalLa6Ap2iN3sIgjV6PmpYZRxqTH/s1600-h/41V6NA6E0DL._SS400_.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxqrada804gHjQ83xPf2XMVWsaDgkEbT_oNKs5cK9dPr66F7z7Cx41lEqCBrMiyVOxdWvTXN8rVUbNjkUfURazj6k1DXaQth-eHoDZ1g1PUJJ5O-BkoalLa6Ap2iN3sIgjV6PmpYZRxqTH/s320/41V6NA6E0DL._SS400_.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5393524925016026018" border="0" /></a><br /><br /><span style=";font-family:Courier;font-size:85%;" >Album: > Unity (Blue Note BST-84221)</span><span style=";font-family:Courier;font-size:85%;" > - Larry Young Quartet</span><span style=";font-family:Courier;font-size:85%;" ><br /> > Larry Young (org) Woody Shaw (tp) Joe Henderson (ts) Elvin Jones (d)</span><span style=";font-family:Courier;font-size:85%;" ><br /> > VGS, Englewood Cliffs, NJ; November 10, 1965</span> <p class="MsoNormal" style="line-height: 12pt; color: rgb(0, 0, 0);"> <span style=";font-family:Courier;font-size:85%;" >Faixas:> Zoltan;<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 12pt; color: rgb(0, 0, 0);"><span style=";font-family:Courier;font-size:85%;" > Monk's Dream;<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 12pt; color: rgb(0, 0, 0);"><span style=";font-family:Courier;font-size:85%;" > If;<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 12pt; color: rgb(0, 0, 0);"><span style=";font-family:Courier;font-size:85%;" > The Moontrane;<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 12pt; color: rgb(0, 0, 0);"><span style=";font-family:Courier;font-size:85%;" > Softly As In The Morning Sunrise;<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 12pt; color: rgb(0, 0, 0);"><span style=";font-family:Courier;font-size:10pt;" ><span style="font-size:85%;"> Beyond All Limits.</span><br /></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 12pt; color: rgb(0, 0, 0);"> <span style=";font-family:Courier;font-size:10pt;" ><br /></span></p><p>Na Amazon: <a href="http://www.amazon.com/Unity-Larry-Young/dp/B00000I41F">http://www.amazon.com/Unity-Larry-Young/dp/B00000I41F</a></p><p>Larry Young Music - Official Web Site: <a href="http://www.amazon.com/Unity-Larry-Young/dp/B00000I41F">http://www.larryyoungmusic.com/index2.html</a></p>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-71866386342332634912009-05-20T21:50:00.011+00:002009-05-20T22:37:34.385+00:00Música para órgão<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUPwweALTDL_Ew4-Hy5Br9vYnyPrPlXCGK-7HO5cjjbbkYBY2r2vi-OwZcur6BcWt_u48OobZ-nf1CcpCSkwvX_H6scNYeMWQ4CMtXh3GWxIayrb_qkLHIW9IeO73g7AcpCPpVHgIZCmDt/s1600-h/orgao-universidade-coimbra.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 274px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUPwweALTDL_Ew4-Hy5Br9vYnyPrPlXCGK-7HO5cjjbbkYBY2r2vi-OwZcur6BcWt_u48OobZ-nf1CcpCSkwvX_H6scNYeMWQ4CMtXh3GWxIayrb_qkLHIW9IeO73g7AcpCPpVHgIZCmDt/s400/orgao-universidade-coimbra.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338034999676861938" border="0" /></a>Durante muito tempo os poucos CDs de música para órgão de que dispunha estavam a ganhar poeira na estante.<br /><br />Confesso que a sonoridade do órgão não me atraía especialmente. Aquele som cheio que muitas vezes abafava as linhas melódicas. Por alguma razão era incapaz de seguir as diversas vozes e por isso não conseguia compreender a música.<br /><br />Apesar de ser um admirador de Bach, os os prelúdios, fugas e tocatas para órgão não passavam para mim de meros números do catálogo BWV. Ainda assim, as trio sonatas conseguiam ser a excepção (que maravilha !!!) mas apenas as gravações mais límpidas...<br />Ah... e claro a famosa tocata e fuga em ré menor.<br /><br />E eis que subitamente vou de novo à estante recuperar aquele CD hiperpremiado de <a href="http://www.olivier-vernet.com/discographie-olivier-vernet.php#Bach">Olivier Vernet</a> (pelo qual até dei um bom dinheiro há uns anos) e sem que nada o fizesse prever comecei a sentir uma imensa emoção com a grandiosidade daquela música.<br />Algo indefinível tocou-me fundo na alma e um mundo novo de música se abriu para mim.<br /><br />Agora tenho que arranjar tempo para explorar estes tesouros.<br />Vou começar pelo óbvio (J. S. Bach).<br />Espero voltar em breve para contar a experiência...<br /><br />Uma pequena nota: Esta foi a minha ausência mais prolongada do blog, por várias razões: pessoais, profissionais... mas mesmo quando foi possível dispôr de algum tempo para retomar os posts, assaltava-me uma certa dúvida sobre o rumo que este espaço deveria seguir no futuro. Até porque apesar da ausência, ele foi tendo um número razoável de visitas. Ainda não cheguei a nenhuma conclusão, se calhar o melhor é ir avançando e deixar que o blog se construa por si mesmo, com os seus defeitos e virtudes.<br /><br /><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=lwFu5yRH-So">J.S. Bach: Prelúdio e fuga em Mi bemol maior BWV 552<br /></a>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-55100337019986395102009-01-28T23:38:00.005+00:002009-01-29T09:57:59.342+00:00Se me é permitido recomendar um livro sobre música...<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">"All you have to do is listen - music from the inside out"</span><br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipyfcoA1k5pWlSuhHQVTx6xnN7ShhZSJznu9sr_m1xM9MHZJnCHWRpmvEXZvtjmmEpyjgAjkktrjs3O4DfK96uXEsnY6RPb72JqVa6jn6HosN2YJ6jaxePlqUQvg2nDfMPibdE_q1LwMnB/s1600-h/41c-KDB7-fL._BO2,204,203,200_PIsitb-sticker-arrow-click,TopRight,35,-76_AA240_SH20_OU01_.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 240px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipyfcoA1k5pWlSuhHQVTx6xnN7ShhZSJznu9sr_m1xM9MHZJnCHWRpmvEXZvtjmmEpyjgAjkktrjs3O4DfK96uXEsnY6RPb72JqVa6jn6HosN2YJ6jaxePlqUQvg2nDfMPibdE_q1LwMnB/s400/41c-KDB7-fL._BO2,204,203,200_PIsitb-sticker-arrow-click,TopRight,35,-76_AA240_SH20_OU01_.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5296493499187373010" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;">Se me é permitido recomendar um livro... Esta é uma verdadeira jóia deseja aprender a apreciar melhor as grandes obras da música.<br /><br />No seu prefácio, o autor explica que a principal motivação para escrever este livro foi o facto de, desde muito cedo na sua carreira de professor de música e maestro, ter percebido a dificuldade que muitas pessoas tinham em seguir uma obra musical e que essa dificuldade não dependia do facto de saberem música ou não, mas de perceberem como se estrutura o discurso musical (o que não é exactamente a mesma coisa !). Assim não conseguiam acompanhar os eventos que se sucediam em tempo real tornando a audição (que deveria ser uma experiência empolgante) num exercício penoso e entediante.<br />Partilho de muitas suas das ideias sobre como se deve apreciar música mais exigente para o intelecto e a forma como essa <span style="font-style: italic;">atitude activa</span> pode multiplicar o prazer da audição.<br /><br />Resumindo: para ouvir com atenção e seguir a música é necessário que saber quais o elementos que constituem o discurso musical (por analogia à linguagem escrita com letras, palavras, frases, parágrafos e vários sinais de pontuação); assim como a forma como estes elementos se relacionam entre si formando a estrutura da obra (à semelhança com o que acontece com a organização que percebemos dentro de cada capítulo de um livro e a relação que os capítulos têm entre si). Por fim a percepção dos dispositivos utilizados pelo compositor para criar espectativas no ouvinte, frustrar essa mesmas espectativas ou então confirmá-las e ainda conferir unidade à obra ou proporcionar-lhe um final convincente.<br />Interessante é o facto destes princípios poderem ser aplicados a praticamente todos os períodos da história da música (barroco, classicismo, romantismo e até música do século XX).<br /><br />Ao contrário do que possa parecer, este não é um livro teórico, pelo contrário aqui podem encontrar-se exemplos concretos que permitem ao leitor ir melhorando a sua capacidade perceptiva.<br /><br />O livro dirige-se, portanto a quem está pouco habituado a este universo da música erudita e resolve um problema aparentemente insolúvel: Como apresentar num livro exemplos de trechos musicais (leia-se notas musicais...) que possam ser "lidos" por quem não sabe ler música ???<br />A solução encontrada é extraordinariamente simples: gravam-se os trechos e depois colocam-se num site (cujo endereço vem no livro). O leitor pode ouvir os exemplos on-line ou então fazer o download para o seu computador para mais tarde acompanhar a sua leitura.<br /><br />Mesmo para quem já tem alguma formação musical, este livro encerra algumas surpresas. Há sempre novas abordagens o que permite descobrir aspectos novos em obras que se julgava conhecer desde sempre !!!<br /><br />Só para abrir o apetite, aqui fica o índice:<br /><br /><br />PRELUDE: All You Have to Do Is Listen<br /><br />1. Does Music Have a Plot?<br />2. Beginnings Are Everything<br />3. Repetition<br />4. Comma, Semicolon, Period: The Meaning of Cadence<br />5. Compared-to-What Listening<br />6. Forward-Backward Listening<br />7. The Challenge of Memory<br />8. Form Is a Verb<br />9. From Dancing to Listening:Minuets and Scherzos<br />10. Sonata Form: A Story in Three Acts<br />11. Passacaglia,Chaconne, and Fugue:Out of One,Many<br />12. How Could This Come from That?: The Art of Theme<br />and Variations<br />13. The Individual versus the Community: The Concerto<br />14. Finished versus Complete<br /><br />POSTLUDE: The Role of the Performer<br /><br /><br /><br />Para quando uma tradução para português ? Ou será que não há mercado para este tipo de livros ?<br /><br /><br /><br /></div>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-78473858377117815162008-12-31T00:13:00.004+00:002008-12-31T19:39:27.044+00:00Um ano de 2009 cheio de PAZ...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBIPyes5PuX16r7UuV34IJEhPvt2MTSvZqUbSNTH7lhhaf4iHAFUL_qQwsLBFaMt8rPUyNmXQQoQtWRKnv5MDII3L4QckkpT5GZsGgM2FdPOUOOFhNpc3fMN7dGNqfFstoXHluUFuTyN-C/s1600-h/PabloPicasso_DoveOfPeace_1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 317px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBIPyes5PuX16r7UuV34IJEhPvt2MTSvZqUbSNTH7lhhaf4iHAFUL_qQwsLBFaMt8rPUyNmXQQoQtWRKnv5MDII3L4QckkpT5GZsGgM2FdPOUOOFhNpc3fMN7dGNqfFstoXHluUFuTyN-C/s400/PabloPicasso_DoveOfPeace_1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285743665110306738" border="0" /></a><br /><p align="center"><span style=";font-family:Gill Sans;font-size:130%;" >BARITONE</span></p> <p align="center"><span style=";font-family:Gill Sans;font-size:130%;" >O Freunde, nicht diese Töne,<br />sondern lasst uns angenehmere<br />anstimmen, und freundenvollere.<br /><br /><strong>AN DIE FREUDE - FREDERICH SCHILLER</strong></span></p> <p align="center"><span style=";font-family:Gill Sans;font-size:130%;" >BARITONE, QUARTETT UN KEHRREIM</span></p> <p align="center"><span style=";font-family:Gill Sans;font-size:130%;" >Freude, schöner Götterfunken,<br />Tochter aus Elysium,<br />wir betreten feuertrunken,<br />Himmlische, dein Heiligtum!<br />Deine Zauber binden wieder,<br />was die Mode streng geteilt:<br />alle Menschen werden Brüder,<br />wo dein snafter Flügel weilt.<br /></span></p> <p align="center"><span style=";font-family:Gill Sans;font-size:130%;" >Wem der grosse Wurf gelungen,<br />eines Freundes Freund zu sein,<br />wer ein holdes Weib errungen,<br />mische seinen Jubel ein!<br />Ja, wer auch nur eine Seele<br />sein nennt auf dem Erdenrund!<br />Und wer's nie gekonnt, der stehle<br />weinend sich aus diesem Bund!<br /></span></p> <p align="center"><span style=";font-family:Gill Sans;font-size:130%;" >Freude trinken alle Wesen<br />an den Brüsten der Natur,<br />alle Guten, alle Bösen<br />folgen ihrer Rosenspur.<br />Küsse gab sie uns und Reben,<br />einen Freund, geprüft im Tod;<br />Wollust ward dem Wurm gegeben,<br />und der Cherub steht vor Gott.<br /></span></p> <p align="center"><span style=";font-family:Gill Sans;font-size:130%;" >TENOR ALLEINFLUG UND KEHRREIM</span></p> <p align="center"><span style=";font-family:Gill Sans;font-size:130%;" ><br />Froh, wie seine Sonnen fliegen<br />durch des Himmels prächt'gen Plan,<br />laufet, Brüder, eure Bahn,<br />freudig, wie ein Held zum Siegen!<br /></span></p> <p align="center"><span style=";font-family:Gill Sans;font-size:130%;" >KEHRREIM</span></p> <p align="center"><span style=";font-family:Gill Sans;font-size:130%;" ><br />Freude, schöner Götterfunken,<br />Tochter aus Elysium,<br />wir betreten feuertrunken,<br />Himmlische, dein Heiligtum!<br />Deine Zauber binden wieder,<br />was die Mode streng geteilt:<br />alle Menschen werden Brüder,<br />wo dein snafter Flügel weilt.<br /></span></p> <p align="center"><span style=";font-family:Gill Sans;font-size:130%;" >Seid umschlungen, Millionen!<br />Diesen Kuss der ganzen Welt!<br />Brüder, überm Sternenzelt<br />muss ein lieber Vater wohnen.<br /></span></p> <p align="center"><span style=";font-family:Gill Sans;font-size:130%;" >Ahnest du den Schöpfer, Welt?<br />Such ihn überm Sternenzelt!<br />Über Sternen muss er wohnen.<br /></span></p> <p align="center"><span style=";font-family:Gill Sans;font-size:130%;" >Freude, schöner Götterfunken,<br />Tochter aus Elysium,<br />wir betreten feuertrunken,<br />Himmlische, dein Heiligtum!<br />Seid umschlungen, Millionen!<br />Diesen Kuss der ganzen Welt!<br />Ihr stürzt nieder, Millionen?<br />Ahnest du den Schöpfer, Welt?<br />Such ihn überm Sternenzelt!<br />Brüder, überm Sternenzelt<br />muss ein lieber Vater wohnen!<br /></span></p> <p align="center"><span style=";font-family:Gill Sans;font-size:130%;" ><br />Freude, Tochter aus Elysium,<br />deine Zauber binden wieder,<br />was die Mode streng geteilt!<br />Alle Menschen werden Brüder,<br />wo dein sanfter Flügel Weilt.<br /></span></p> <p align="center"><span style=";font-family:Gill Sans;font-size:130%;" >Seid umschlungen, Millionen!<br />Diesen Kuss der ganzen Welt!<br />Brüder, überm Sternenzelt<br />muss ein lieber Vater wohnen.<br /></span></p> <p align="center"><span style=";font-family:Gill Sans;font-size:130%;" >Freude, schöner Götterfunken,<br />Tochter aus Elysium,<br />Freude, schöner Götterfunken!</span></p><br /><span style="font-weight: bold;"><br /><br /><a style="left: 0px ! important; top: 15px ! important;" title="Clique aqui para bloquear este objecto com o Adblock Plus" class="abp-objtab-04383843849632426 visible ontop" href="http://www.youtube.com/v/nZJ1Tgf4JL8&hl=en&fs=1"></a><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/nZJ1Tgf4JL8&hl=en&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/nZJ1Tgf4JL8&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/wmpPSHwg1kw&hl=en&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/wmpPSHwg1kw&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><br />BARITONE</span><br /><br />Oh friends, not these tones!<br />Let us raise our voices in more<br />pleasing and more joyful sounds!<br /><br /><span style="font-weight: bold;">ODE TO JOY (Friedrich Schiller)</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">BARITONE, QUARTET, AND CHORUS</span><br /><br />Joy, beautiful spark of the gods,<br />Daughter of Elysium,<br />We enter fire imbibed,<br />Heavenly, thy sanctuary.<br /><br />Thy magic reunites those<br />Whom stern custom has parted;<br />All men will become brothers<br />Under thy gentle wing.<br /><br />May he who has had the fortune<br />To gain a true friend<br />And he who has won a noble wife<br />Join in our jubilation!<br /><br />Yes, even if he calls but one soul<br />His own in all the world.<br />But he who has failed in this<br />Must steal away alone and in tears.<br /><br />All the world's creatures<br />Draw joy from nature's breast;<br />Both the good and the evil<br />Follow her rose-strewn path.<br /><br />She gave us kisses and wine<br />And a friend loyal unto death;<br />She gave lust for life to the lowliest,<br />And the Cherub stands before God.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">TENOR SOLO AND CHORUS</span><br /><br />Joyously, as his suns speed<br />Through Heaven's glorious order,<br />Hasten, Brothers, on your way,<br />Exulting as a knight in victory.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">CHORUS</span><br /><br />Joy, beautiful spark of the gods,<br />Daughter of Elysium,<br />We enter fire imbibed,<br />Heavenly, thy sanctuary.<br /><br />Be embraced, Millions!<br />This kiss for all the world!<br />Brothers!, above the starry canopy<br />A loving father must dwell.<br /><br />Can you sense the Creator, world?<br />Seek him above the starry canopy.<br />Above the stars He must dwell.<br /><br />Be embraced, Millions!<br />This kiss for all the world!<br />Brothers!, above the starry canopy<br />A loving father must dwell.<br /><br />Can you sense the Creator, world?<br />Seek him above the starry canopy.<br />Above the stars He must dwell.<br /><br />Joy, beautiful spark of the gods,<br />Daughter of Elysium,<br />We enter fire imbibed,<br />Heavenly, thy sanctuary.<br /><br />Be embraced, Millions!<br />This kiss for all the world!<br />Brothers!, above the starry canopy<br />A loving father must dwell.<br /><br />Can you sense the Creator, world?<br />Seek him above the starry canopy.<br />Above the stars He must dwell.<br /><br />Be embraced, Millions!<br />This kiss for all the world!<br />Brothers!, above the starry canopy<br />A loving father must dwell.<br /><br />Can you sense the Creator, world?<br />Seek him above the starry canopy.<br />Above the stars He must dwell.<br /><br />Joy, daughter of Elysium<br />Thy magic reunites those<br />Whom stern custom has parted;<br />All men will become brothers<br />Under thy gentle wing.<br /><br />Be embraced, Millions!<br />This kiss for all the world!<br />Brothers!, above the starry canopy<br />A loving father must dwell.<br /><br />Joy, beautiful spark of Gods!,<br />Daughter of Elysium,<br />Joy, beatiful spark of Gods!.Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-56034452060106444872008-03-03T22:55:00.002+00:002008-03-03T23:17:06.161+00:00Duas grandes Variações (I)Dois grandes mestres abordam a forma "variação"...<br /><br /><div align="justify"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5171436633866848226" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAvCY72bGo0OiZKszsMuuemraAwJgHUHu8q7xsw-r5X2jbZ-jCuzFelZwLpqdKKmB0NmZ5slo7Pz4vcAh68o33w7kl1WvuvTFHDxKNHz7TDW3gzswVfBoY1WagqvY59o2cyiKj0NAiIIDz/s400/faqCLASSICALMUSICIANS.jpg" border="0" /><br /><div align="justify">... e nascem dois monumentos para a humanidade: </div><br /><br /><div align="justify">As <strong><em>Variações Golberg BWV 988</em></strong> e as <strong><em>Variações Diabelli op. 120</em></strong>.</div><br /><br /><p>Duas obras-primas, separadas por cem anos que procuram responder a várias questões:</p><p><br />O que é o tema ? O que fazer com ele ? qual a relação das variações com o tema que as origina ? Qual a relação das variações entre si ? como se mantém a unidade da obra<br /></p><p>Existe algo de filosófico em tudo isto, para além de todas as análises harmónicas e formais que se possam fazer.</p><p><br />Mas comecemos pelas questões formais...<br /><br /></p><div align="justify">Hoje refletiremos sobre as <em><strong>Variações Golberg</strong></em> <strong><em>BWV 988</em></strong> de J.S. Bach</div><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5171438411983308786" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj00RJgX4R2r9EycaK_KqPZLUbnHCyLysH6NqAWZ7Gnt58ktUxVJDXPHx1BbeX-DXal-p_bxyvY3WdEUN2h6OWYmwzzbUJY18P0vazN8HcYrSNrQP4suyNG9IxuDzF9JOnYTG9MjdH07ufb/s400/180px-Goldberg-titlepage.png" border="0" /><br /><div align="justify">Bach, apaixonado por números agrupa as 30 variações em dez grupos de três. Cada "trindade" é composta por uma variação ao estilo livre, uma virtuosística e um stretto em canones que vão do uníssono ao intervalo de nona (com algumas excepções pelo meio). Mas o que mais impressiona o ouvinte não avisado é a aparente independência das variações em relação ao tema: a maravilhosa ária que inicia e finaliza o conjunto.</div><p>Vejamos o esquema geral da obra:<br /></p><div align="justify"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5171438966034089986" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV-qIfqNlouQsnX5QUp1OgywEvQ8oTx80412rYFSMMKHzrWtMlaITv_vLJL411AdwIln-Y7ehmz5_-afbB7HyjDBomY2W9fRV7ApPR_Ry437TDlPKqxMB2YaD94INwWBhh0GBz3c-NtN1K/s400/vanSchie3.jpg" border="0" /><br /><div align="justify">Ouçamos a lindíssima ária, aqui interpretada por Daniel Barenboim .</div><br /><br /><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/AcXXkcZ2jWM"><param name="wmode" value="transparent"><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/AcXXkcZ2jWM" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object><br /><br /><div align="justify">Como se instaura a unidade do conjunto ? </div><br /><div align="justify">Esta unidade é real, sente-se durante a audição e é aparentemente inexplicável porque o tema parece não ter nada a ver com as variações. Senão ouçamos aqui a interpretação lendária de Gould da ária e das primeiras sete variações...</div><br /><br /><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/g7LWANJFHEs"><param name="wmode" value="transparent"><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/g7LWANJFHEs" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object><br /><br /><div align="justify"><br />Não reconhecemos no desenho das variações fragmentos melódicos da ária porque este parentesco não é melódico mas sim harmónico... daí a sua imperceptibilidade, a pedir um ouvido mais "fino" e mais treinado. Em todas temos a mesma poderosa progressão harmónica que vai da tónica (sol) à dominante (ré) regressando novamente à tónica.</div><br /><div align="justify">E tudo continua assim até à "variação" nº30. Quodlibet, derivada da canção popular <em>Ich bin so lang nicht bey Dir gewest </em>diferente de tudo o resto mas miraculosamente integrada no conjunto.</div><br />Variações 28 - 30 + ária a finalizar, por Pierre Hantai (aqui naquela rudeza sonora do cravo)<br /><br /><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/iSNpBG2uHNw"><param name="wmode" value="transparent"><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/iSNpBG2uHNw" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-66888876236702312942008-02-25T23:41:00.010+00:002008-02-26T11:41:49.174+00:00O Andante da "Sonata Fácil" de Mozart, segundo Mitsuko Uchida<div align="justify">Lembro-me de ter assistido a este concerto no canal <em>Muzzik</em> e de ter ficado pregado ao ecrã quando Mitsuko Uchida escolheu para o <em>encore</em> o segundo andamento da sonata em dó maior K. 545.<br />Estranha escolha !!, pensei... A sonata com o cognome de "sonata facile" para um momento em que o interprete espera a ser aclamado pelo seu virtuosismo. Escolher esta simples peça ?<br /><br />Esta sonata para piano, com o cognome de "sonata fácil", na realidade nada tem de fácil, como podem constatar aqueles que como eu, tentam em vão martelar algumas teclas brancas e pretas do piano para tentar extrair algo que se assemelhe a uma obra de arte, tal como o divino Mozart a concebeu para o <em>pianoforte</em>.<br /><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5171081007014027954" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlM7ehTspJfJnc-v2EeaFJLpDy2i18rfV5Sm2b6WmmVpIsxzxrgvtb4czMiNSqcUgh4bXg4ljJvUyPghtdD1yBCWUmSl_sLaXyOSzSOEjtxSDnckX7tVcYCaqFfJRgDib4o7vHW2dQ8kZM/s400/piano.jpg" border="0" /><br />Eu diria que, quando muito, esta seria a sonata menos difícil embora eu não esteja a em condições de garantir a veracidade desta afirmação uma vez que nem sequer tentei tocar as outras (imagino simplesmente !).<br /><br />É certo que o piano foi durante o séc. XIX aquele instrumento democrático que todos poderiam tocar. Vá lá... algumas peças criadas especificamente para amadores. E poucos poderiam aventurar-se nas peças reconhecidamente para virtuoses.<br /><br />Actualmente, movidos por aquela febre bem intencionada de superação individual, muitos se lançam em aventuras, talvez encorajados por alguns cognomes mais ou menos enganadores... como o desta sonata.<br /><br />O resultado é um verdadeiro suplício de audição para os navegadores do YOUTUBE que encontram na mesma página interpretações sublimes ao lado de implacáveis golpes de martelo nestas esculturas de cristal sonoro.<br /><br />Embora eu continue a tentar tocar estas peças na intimidade da minha sala de estar, espero ter a lucidez suficiente para me manter no papel do curioso maravilhado com a beleza melódica dos seus temas e reservar a sua materialização sonora para os virtuoses que conseguem encontrar o equilíbrio perfeito dos <em>pianos</em> e <em>pianíssimos</em>, <em>legattos</em> e <em>stacattos</em> entre outros recursos expressivos que são a alma destas obras delicadíssimas.<br /><br /><br /><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/eQpsL_kh6pE&rel=" width="425" height="355" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent"></embed><br /><br />Ainda bem que reencontrei esta gravação para poder partilhar convosco.<br />Para mim continua a ser a referência deste andamento (ao lado de Alfred Braendel - na minha opinião o maior interprete vivo de Mozart).<br />Faltam-me, no entanto, adjectivos para qualificar esta, de tão simples que soa e tão mágica... ouvi uma vez e nunca mais a esqueci....Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-73228211627068196282008-02-14T22:36:00.009+00:002008-03-01T19:18:29.636+00:00Concerto para quatro cravos BWV 1065<div align="justify">Como deve ter reparado, caro leitor, tem sido difícil manter uma certa assiduidade no Organum.<br />Quando o trabalho aperta apenas tenho tempo para postar umas "curtas literaturas" no Portalivros.<br />Não é fast-food, apenas altíssima qualidade condensada em poucas linhas (modéstia a parte... embora os poemas não sejam meus). E acho que já fiz publicidade suficiente...<br />Quanto ao post de hoje, apeteceu-me dar um salto de alguns séculos para regressar ao barroco. E isto a propósito de um concerto que tenho estado a ouvir nos últimos dias... uma das famosas obras de Bach: <em><strong>O concerto para quatro cravos, o BWV 1065</strong></em>.<br />Estranho ! Quatro cravos, quatro solistas ? Comovente, inocente e belo, incrivelmente belo… E a sua ligação ao padre ruivo: Vivaldi !<br /><br />Por volta de 1730, Bach tinha transcrito uma série de desassete concertos para tecla com um objectivo puramente pedagógico. Com a sua honestidade, anotava a origem da versão<br />No caso deste concerto, Bach anotou o subtítulo "segundo Vivaldi"<br /><br /></div><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5166622590442611330" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6aGf3J0yutdtqn9HOJbzA138WyY_nGE4yfaGlJ7xd5qqQiM6qzrvksQJLmBYEGVsBoQk_13hQ9LIwahSmcq2HKQRaDwD90LySxrs-8LEhlYlCLirpAs7uxnXwqlMNkh678_bhPXmY2W3x/s400/bach-04.jpg" border="0" /><br />"Pelo menos no andamento lento, a obra é assombrosa, divagando, sem tema, num nevoeiro sonoro sem equivalente. Bach, sempre atento a audácias profícuas, não se tinha enganado e parece surpreendente que nenhum comentador tenha tido a ideia de determinar aquilo que, num objecto sonoro tão estranho, provém deste "Vivaldi" desconhecido e aquilo que pertencerá ao próprio Bach. Até final do séc XVIII, (...) dicionários eminentes, eruditas histórias da música (Gerber, Orloff) limitaram-se a repetir as mesmas historietas, reduzindo a memória de Vivaldi à de um grande virtuoso um pouco excessivo. Nada melhor para precipitar o esquecimento da sua música. Dar-se-iam conta de que nada na época, nem em Bach (cujo temperamento conduzia em direcção a uma música inteiramente diferente!) nem em nenhum outro compositor, tinha qualquer semelhança com esse andamento espectral do Concerto para quatro cravos? Não, limitaram-se a concluir que partindo dum esboço insignificante, se estava perante uma experiência bizarra dum Kantor fatigado (…) Mas ninguém parece ter-se preocupado muito, talvez porque à semelhança dos Contos de Grimm ou da catedral de Colónia, Bach não podia ser senão inteiramente germânico: não tinha ele composto, quase simultaneamente, a não menos visionária <em>Fantasia cromática</em> ? Pelo menos aí, aqueles que iriam preparar a chegada de Wagner podiam reconhecer-se !" - Marcel Marnat<br /><br />Sobre este belíssimo texto apetece-me acrescentar que muita da história da música ocidental dos periodos Barroco e Clássico (pelo menos !!!) viveu dessa tensão entre a música italiana e a germânica. Bach soube conciliar estes dois "mundos" de forma admirável.<br /><br />Voltando ao concerto, é em 1850 que um musicólogo alemão descobre que o concerto para quatro cravos é uma transcrição do concerto nº10 do opus III de Vivaldi.</div><br /><div align="justify"><br /></div><p align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5166622972694700690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 193px; CURSOR: hand; HEIGHT: 227px; TEXT-ALIGN: center" height="312" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHwd-DNVVV6raL_2T_rG1eJhXROeUrXNuP6jB5waSlfXDH8BuZN4FItylmuRgMuKS5fo04aGy8YrZiek80DnQ1jSHCs-uJ0Vi7SjZzdpXgj-tjohsM4yI7cKb7qYcI2JRcnt0mOp5Na7S3/s400/vivaldi%255B1%255D.jpg" width="213" border="0" /><br />Nessa época o compositor veneziano era pouco conhecido e respeitado e por isso a descoberta foi desvalorizada e até esquecida. Havendo até quem procurasse inverter a verdade dos factos ao afirmar que teria sido o Padre Ruivo a transcrever a obra do Mestre !!! O que Bach diria se fosse vivo…<br />E a música de Vivaldi permaneceu esquecida sob a poeira dos arquivos…<br /><br />Em 1905 ! Arnold Schering descobriu e estudou na Biblioteca do estado de Saxe vários manuscritos de Vivaldi e irá restituir ao veneziano, na sua "<em>História Fundamental do Concerto</em>" (Geschichte des Instrumentalkonzerts), o estatuto que lhe pertence, tanto no plano formal como no da invenção instrumental.<br /><br />Apraz-me dizer que a maior injustiça que se pode fazer a Vivaldi é não ouvir a sua música (ainda hoje, muito da sua obra está ainda por gravar!). Nesse aspecto nada como a união de dois génios para comemorar a verdadeira grande música...<br /></p><p>Comecemos então pela transcrição de Bach, aqui com um conjunto de interpretes de luxo: Argerich, Kissin, Levine e Pletnev.<br /><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/oPAULWUDx5U&rel=1"><param name="wmode" value="transparent"><br /><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/oPAULWUDx5U&rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object><br /></p><p>Continuamos depois com a versão original de Vivaldi: </p><p>O concerto para quatro violinos nº 10 op. III</p><p>Nesta interpretação intervêm Pinchas Zucherman, Ivry Gitlis, Isaac Stern, Ide Haendel, Shlomo Mintz, Daniel Benyanini e a Israel Philharmonic Orchestra dirigida por Zubin Metha. </p><p>Tantos !!! Que tal tentar identificá-los ? </p><p>1º Andamento<br /><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Av7peBiJRRc&rel=1"><param name="wmode" value="transparent"><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/Av7peBiJRRc&rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object><br /></p><p>2º Andamento (o tal "andamento espectral")<br /><br /><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/eCFPgIkTaao&rel=1"><param name="wmode" value="transparent"><br /><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/eCFPgIkTaao&rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object><br /><br />3º Andamento<br /><br /><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/AOcuFezkyog&rel=1"><param name="wmode" value="transparent"><br /><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/AOcuFezkyog&rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object></p><p></p><p align="center">Á tua memória:</p><p align="center"><span style="font-size:85%;">Kitty (1993-2008)</span></p>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-75012689565175052272008-01-27T12:46:00.000+00:002008-02-04T23:55:01.550+00:00A Morte e a DonzelaAinda outro exemplo da tonalidade de ré menor.<br />Podemos descer ainda mais fundo no desespero humano até ao conformismo...<br /><br /><br /><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1tI_p5KWgR_OpIa5xhyUruqLrb1MnFjrOfV6DK5z0yrqQOgy372PyLVrIXmBtxe6hZJ_mpYtF62-fssZw8bXTs_CqspK1mEbGrmfyS2UT4ROOvU-WUtM0jZ9UF9FatHMAPW6fQZNPFkQF/s1600-h/fmc657116b.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5159027534663634226" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1tI_p5KWgR_OpIa5xhyUruqLrb1MnFjrOfV6DK5z0yrqQOgy372PyLVrIXmBtxe6hZJ_mpYtF62-fssZw8bXTs_CqspK1mEbGrmfyS2UT4ROOvU-WUtM0jZ9UF9FatHMAPW6fQZNPFkQF/s400/fmc657116b.jpg" border="0" /></a><span style="font-size:78%;"> <em>Edvard Munch (1863-1944)</em></span></p><p><br />Der Tod und das Madchen (A morte e a donzela) o lied (canção) de Schubert deu o nome a um célebre e belíssimo quarteto de cordas, o número 14 op. posth D.810. O tema desta canção é retomado no segundo andamento (Andante) do quarteto, daí o seu nome.<br /><br />Apresento também aqui o primeiro andamento, pela sua beleza...<br /><br /><br />1ºAndamento<br /><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/2Yy9szBIKCw&rel=1"><param name="wmode" value="transparent"><br /><br /><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/2Yy9szBIKCw&rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object><br /><span style="font-size:78%;"><em>(Alban Berg Quartet)</em></span><br />2º Andamento<br /><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/rQwVVH9YbcI&rel=1"><param name="wmode" value="transparent"><br /><br /><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/rQwVVH9YbcI&rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object><br /><span style="font-size:78%;"><em>(Alban Berg Quartet)</em><br /></span>O lied:<br /><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/-9wEsKZgsGQ&rel=1"><param name="wmode" value="transparent"><br /><br /><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/-9wEsKZgsGQ&rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object><br /><span style="font-size:78%;"><em>(Regine Crepin 1927-2007)</em><br /></span><br />Das Mädchen (A donzela):<br /><br /><br />Vorüber! Ach, vorüber! <span style="font-size:85%;">(Vai-te embora ! Oh Vai-te embora ! )<br /></span>Geh, wilder Knochenmann! <span style="font-size:85%;">(Vai-te, cruel esqueleto ! )<br /></span>Ich bin noch jung, geh Lieber! <span style="font-size:85%;">(Ainda sou nova, vai !)<br /></span>Und rühre mich nicht an. <span style="font-size:85%;">(E não me toques.)<br /></span><br /><br />Der Tod (A Morte):<br /><br /><br />Gib deine Hand, du schön und zart Gebild! <span style="font-size:85%;">(Dá-me a tua mão, bela e delicada forma!)<br /></span>Bin Freund, und komme nicht, zu strafen. <span style="font-size:85%;">(Sou uma amiga, e não vim para te castigar. )<br /></span>Sei gutes Muts! ich bin nicht wild, <span style="font-size:85%;">(Alegra-te! Eu não sou cruel, )<br /></span>Sollst sanft in meinen Armen schlafen! <span style="font-size:85%;">(Dormirás docemente nos meus braços! )<br /></span><br /></p>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2043951193868101801.post-60220448073307251932008-01-23T19:26:00.000+00:002008-01-23T20:32:10.057+00:00Der Hölle Rache kocht in meinem Herzen<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjafxz3nt0CmJ7Z2giZG7f-uU3OBo9d6YmNQgOkh2SeTwZAUrTV4RKsmAPhBOElQYr7Kh4hyphenhyphenBttgJMtaHip0oK_Q8wEh8Uz5nMVmNiuW8TtC9jcBdk75obaGISan9ciiGkhDn4QFnbF0g0m/s1600-h/350px-Mozart_magic_flute.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5158769699186920738" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjafxz3nt0CmJ7Z2giZG7f-uU3OBo9d6YmNQgOkh2SeTwZAUrTV4RKsmAPhBOElQYr7Kh4hyphenhyphenBttgJMtaHip0oK_Q8wEh8Uz5nMVmNiuW8TtC9jcBdk75obaGISan9ciiGkhDn4QFnbF0g0m/s400/350px-Mozart_magic_flute.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFi-JlGyZ5cQqrN1Z6QubOra3EdZxRlDiQxV2E-xTSdOMgVDyqN64VY9yn5N0idCk5ARgGRwulrU18bH9Hb9cp9PxGglI0gTvB3a9oVBH9csbwPtL3c-kA7OZp3KzpmykTqeGD03ekaYoM/s1600-h/350px-Mozart_magic_flute.jpg"></a>Peço desculpa pela repetição da ária do post anterior, mas não consegui resistir em colocar aqui o texto para que pudessemos apreciar melhor o "casamento" perfeito entre música e palavra.<br />Ao mesmo tempo que vamos fixando a tonalidade sombria de ré menor os nossos ouvidos...<br /><br /><br />A Rainha da noite investe furiosa por Tamino se ter consagrado ao lado inimigo dos iniciados e louca de raiva entrega a sua filha Pamina um punhal ordenando-lhe que mate Sarastro, para que se cumpra a vingança infernal a que aspira... (II acto da Flauta Mágica de Mozart)<br /><br /><br /><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/C2ODfuMMyss&rel=1"><param name="wmode" value="transparent"><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/C2ODfuMMyss&rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object><br /><em><span style="font-size:85%;">(Diana Damrau como Rainha da Noite, O traje é maravilhoso !!!)<br /></span></em><br /><em>Der Hölle Rache kocht in meinem Herzen, <span style="font-size:85%;">(A vingança do inferno ferve em meu coração)</span></em><br /><em>Tod und Verzweiflung <span style="font-size:85%;">(Morte e desespero)</span></em><br /><em>flammet um mich her! (<span style="font-size:85%;">ardem em mim!)</span></em><br /></div><div align="justify"><em>Fühlt nicht durch dich <span style="font-size:85%;">(Se através de ti)</span></em></div><div align="justify"><em>Sarastro Todesschmerzen <span style="font-size:85%;">(Sarastro não sentir a dor da morte)</span></em><span style="font-size:85%;"><br /></span><br /><em>So bist du meine Tochter nimmermehr. <span style="font-size:85%;">(Então não mais serás minha filha.)</span></em><span style="font-size:85%;"> </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"><br /></div></span><em></em><div align="justify"><em>Verstossen sei auf ewig, <span style="font-size:85%;">(Para sempre serás por mim repudiada)</span></em><span style="font-size:85%;"><br /></span><em>Verlassen sei auf ewig, <span style="font-size:85%;">(Para sempre serás por mim abandonada)</span></em><br /><em>Zertrümmert sei'n auf ewig <span style="font-size:85%;">(Para sempre serão destruidos)</span></em><br /><em>Alle Bande der Natur <span style="font-size:85%;">(Todos os laços da Natureza)</span></em><span style="font-size:85%;"> </span></div><div><br /></div><div align="justify"><em>Wenn nicht durch dich! <span style="font-size:85%;">(Se através de ti !)</span></em><span style="font-size:85%;"><br /></span><em>Sarastro wird erblassen! <span style="font-size:85%;">(Sarastro não empalidecer!)</span></em><span style="font-size:85%;"><br /></span><em>Hört, Rachegötter, <span style="font-size:85%;">(Ouçam Deuses da vingança)</span></em><br /><em>Hört der Mutter Schwur! <span style="font-size:85%;">(Ouçam o juramento de uma mãe)</span><br /><br /></div></em><em><div></em><em></em><em></em><em>Site oficial de Diana Damrau (vale a pena ver...): <a href="http://www.diana-damrau.com/2007/en/vita.html">http://www.diana-damrau.com/2007/en/vita.html</a></em></div><div><em></em> </div>Scarlattihttp://www.blogger.com/profile/17550140367127954660noreply@blogger.com0